domingo, 3 de março de 2013

Long Live - Capítulo 13

Duelar?
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Nossa localização é a Grécia. Estamos em Atenas agora, depois de apenas um dia de viagem. Depois de duas semanas em Toledo, Chloe nos mandou uma mensagem em Código Morse dizendo que deveríamos ir por terra, mas Carly mandou outra nos contando que a guerra já havia começado e que muita gente inocente estava morrendo. Liguei para Pedro que resolveu meu problema e nos arriscamos a vir por ar. Chloe quase me matou quando cheguei a poucas horas, mas agora estamos aqui, são quatro da manhã e estamos nos preparando para invadir o comando das bases deles assim que der quatro e meia. Detalhe estamos todos vestidos como bandidos, todos de preto e escondidos, isso nos faria rir. Em outros tempos.

Devo lhes contar os acontecimentos dessas duas semanas. Bem, Katy e Harry se arrumaram e começaram a namorar. É estranho eu sei, afinal eles são primos. Mas é como Niall diz “Se é verdadeiro supera qualquer coisa”, o que alias me leva até os dois. Niall e eu nos beijamos antes de vir para cá, mas antes nossas conversas se resumiam a planos de ataque e defesa e estudos. Coisas da guerra, que apesar de só os cidadãos de Atenas, nós e o inimigo sabermos que ela esta ocorrendo, ainda é uma guerra.  Taylor é Taylor sim e não Isabel, mas eu entendo o ponto dela, Hollywood pode ser muito falsa e ela se cansou e foi para a casa do primo na Suíça, Zayn. Ela não queria ser falsa, só queria ver como é ter amigos de verdade de novo. Liam ficou meio bravo, mas no fim aceito-a e deu tudo certo para os dois também. Carly e Louis estão tão melosos que é meio chato ficar perto dos dois. Chloe e Pedro têm conversado sobre como irão fazer agora que Chloe era Rainha de Inglaterra e ele o futuro Rei da Espanha. Não sei o que eles vão fazer, mas sei que quando essa palhaçada acabar eu renuncio. Nem é mais pela música, nem por ninguém. É por mim. Eu odeio isso tudo.  Agora que todos os belos casais se resolveram tudo se volta ao Niall, o que eu vou fazer se sair viva?
- Lizie? – sussurrou Carly ao meu lado.
- Oi. – respondi voltando a realidade
- O velho chefão esta ai. Aquele que concordou com seu plano e que é maníaco pela minha morte.
- Então o deixe para mim.
- Promete que me deixa matar?
- Certo, mas Carly... Eu odeio isso. Não quero machucar ninguém, muito menos matar.
- Lizie, eu também não gosto. Mas se não o fizermos eles não só nos matam como matam a Europa inteira e depois o mundo inteiro. Isso é horrível e eu sei, mas temos que fazer isso. Alias mate-o ou qualquer outro, não vou nem chegar perto dele.
- Eu o mato. – disse então Chloe do lado de Carly. – Ninguém encosta você Carly, ninguém mesmo. E esta na hora. – Todos acompanhavam nossa conversa e ouviram Carly dizer isso e logo Pedro repetiu e contou.
Todos correram de acordo com o plano. Eu e Pedro iríamos pelo telhado, ele me ajudou a subir e começamos a instalar os explosivos. Um em cada centímetro, prontinho para estourar assim que alguém precisasse. Logo Carly se comunicou conosco.
- Pedro, mande Lizie para a sala de estar.

Nós havíamos estudado toda a estrutura da casa/base deles e eu sabia bem aonde ir. Eu não explodi nada. Basicamente me joguei pela chaminé caindo do lado de Harry em uma almofada que abafou o barulho. Muito esperto da parte do meu irmão que levou o dedo até os lábios em um nítido sinal de silencio.
- Te achei garota. Finalmente tenho você em minhas mãos. – disse o velho com um braço em volta do pescoço de Carly. – Vamos nos divertir muito aqui, só tenho que achar uma cama. Minha tortura é diferente. Já tentou dar seu cu de sangue real para um velho pequena vadiazinha.
- Psicopata. – era nossa palavra-sinal digamos assim e eu sai da chaminé e pulei nas costas dele com minha adaga em seu pescoço. Logo Harry o amarrou em uma cadeira e ficamos parados na frente dele quando Chloe chegou do nada e mirou sua lança no coração do velho. Ele tentou protestar, mas Chloe não deu tempo e atirou. Ele estava morrendo quando ela tirou a lamina e aplicou um punhal no mesmo lugar.
- Vá para o inferno. – ela disse pegando então o punhal e virando as costas. Chloe, minha irmã mais velha sempre tão pacifica e exemplar devia estar sofrendo de matar, machucar ou mutilar. Ela deve estar sofrendo com a Guerra e com o fato de nossos primos, tio Charles e vovó estarem mortos. Eu estou sofrendo e eu sempre fui menos cheia de piedade, mais aventureira. Para ela isso deve ser como o inferno.
- Lizie, vai com ela, Harry comigo. – disse Carly e eu segui a ordem.
O dia foi triste, a casa acabou sendo explodida e a base deles quebrada. Bem, teve um ponto crucial neste dia. Uma mulher chamada Lorna me desafiou. Ela disse que pararia a organização e que teríamos um duelo. Eu e ela, hora e dia que eu quisesse e disse que eu tinha dois dias de trégua para pensar. Se eu perdesse a posse da Europa era do sangue negro e se eu os vencesse se entregariam.  O que devo dizer? A Europa pode ser salva por mim, mas pode se acabar por mim. Não é como nos filmes. Eles não querem a minha vida e apenas minha vida. Eles querem minha vida e meu Reino. O que eu vou fazer? Deixar milhões de pessoas lutarem e morrerem ou vou pegar toda a responsabilidade para mim? Eu não sei. Mas aqui estou eu tomando banho no quarto que me foi concebido na embaixada Britânica em Atenas, e pensando nisso.
Saí do banho e vesti um moletom qualquer (n/a: Não precisa por o moletom aqui né!? Imaginem como quiserem) e peguei o violão que achei no sótão. Comecei a tocar Hometown Glory, eu havia a composto em Toledo e era sobre Londres. Sentia falta do meu país, da minha cidade, da minha casa e dos meus pais que estavam agora mesmo em Atenas escondidos. Eu não podia saber onde, pois Kate Middleton e metade da família real britânica estavam no mesmo lugar. Ninguém sabia onde, era mais escondido do que segredo de Estado.
- Oi Lizie, te ouvi tocar e bem... Resolvi te ver. – disse Niall entrando pela porta entre aberta.
- Oi Niall, senta aí. – eu respondi e ele se sentou na minha cama.
- Lizie... Você não esta pensando em batalhar com ela esta?
- Sim, estou. Estou vendo as possibilidades. Tenho dois dias para pensar nisso ainda não é mesmo?
- Sim, é verdade. Mas Lizie, acredite em si mesma. São milhares de pessoas que poderão sofrer as conseqüências dessa guerra. E apesar de odiar a idéia de você lutando ou se machucando ou até... Até... Eu acredito em você Lizie. Você é a melhor com as flechas que eu já vi, é ótima com adagas e tem a sua melhor qualidade. Você é inteligente e sabe quando uma vida deve ser poupada e Lizie... Sei que devia ter dito isso antes, mas... Eu te amo. Eu amo desde a primeira vez que cantou para mim. Só não sabia disso antes de hoje, não sabia antes de sofrer pensando em você lutando pela Europa toda. Mas agora, eu acredito tanto em você que sei que isso só pode ser amor.
- Niall... Eu, eu, eu também. Eu também te amo Niall.  – e então ele me beijou. Um beijo doce e cheio de ternura. Este sim era nosso primeiro beijo.
Demorei, mas ai esta!
Quanto mais comentários mais rápido o próximo capítulo vem!
Amo vocês!
Julieta G.


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