sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Long Live - Capítulo 11

The Blue Blood
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Saindo de casa nós fomos andando normalmente para a estação do trem que nos levaria até Madri. A viagem era em curta, mas era tempo suficiente para eu poder pensar naquele beijo. Como seria agora? Quer dizer, se eu saísse viva de lá, afinal eu era uma Princesa da Inglaterra e entraria em uma sala lotada de psicopatas com armas para me matar na sandália. Mas se eu conseguisse como seria? Estávamos marcados para morrer, metade de nós dependia de mim para mudar sua data de condenação e a outra metade estava condenada igual ou até pior. Estava com medo por Niall afinal ele era o único que podia passar por tudo e não ser morto. Ele era um Conde não seria rei nunca já se ele se envolvesse comigo que estava mais perto do ser rainha do que nunca, ele não teria chances.
- Lizie, escuta. Pedro instalou micro câmeras no local todo há anos atrás. Eu estarei vendo tudo e te explicando que é quem. Se a luz apagar ninguém vai notar se você coloca os óculos de visão noturna então os pegue dentro da bolsa. As câmeras estão adaptadas para esta situação e continuarei com você. Carly vai estar em um esconderijo no subsolo e aparece lá se precisar de qualquer coisa e Pedro estará no telhado do local com uma bomba, ele explode e entra se você achar necessário. – Chloe explicou.
- E Lizie, seu nome a partir de agora é Christine Doublé. – continuou Pedro
- E só mais uma coisa: Se alguém te descobrir diga que quer negociar e leve-o para uma sala fechada. Tranque a porta com a chave mestre que também esta na sua bolsa e nos chame. Hoje talvez você tenha que matar alguém. Lembre-se que eles são terroristas, vão explodir o parlamento em uma semana. – completou Carly.
- Matar? Olhar nos olhos da criatura e a matar? – perguntei meio chocada.
- Eles vão matar a você, sua família, seus irmãos, seus amigos e até seu povo se você não o fizer. – disse Pedro.
- Estaremos com você. – disse Chloe suave. Ela pegou minha mão e deitou em meu ombro.
Matar? Matar um ser humano? Um ser humano vivo? (n/a: NÃOOOOO MATAR UM SER HUMANO MORTO! KK) Olhar em seus olhos e matar? Tirar sua vida? Eu não conseguiria. Eu sentia a faca presa em minha sandália pesando e o pingente também. Não quero ser assassina.
- Chegamos. – disse Pedro.
- A reunião era na casa de campo da família real, em uma floresta extremamente seca que tinha lá. Nós andamos até lá e alugamos dois carros. O meu era uma Ferrari vermelha, que não era conversível, mas era incrível. E o deles uma BMW mais básica.
- Dirija até lá e aja com naturalidade, coloque o microfone na orelha. – fiz o que ela mandou.
- Deseje-me sorte. – eu disse
- Não vai precisar, é inteligente e forte. Você consegue, confio em você. Eu te amo esta bem Elizabeth?
- Eu também te amo Chloe. – a abracei. Por fim entrei no banco do motorista e fui. Ao chegar à porta um manobrista abriu a porta para mim e me ajudou a descer do carro. Entreguei-lhe a chaves sorrindo com a maior naturalidade que pude.
- Esta indo bem – disse Chloe no fone.
- Já pode me ver? – perguntei baixo o suficiente para ninguém notar.
- Sim, o Lorde Jacobs esta indo até você. – sorri e levantei o rosto. Pude ver um cara de uns vinte e sete anos muito bonito (Ashton Kutcher) caminhando até mim. O lugar estava decorado de forma que parecia ainda mais lindo e as pessoas estavam vestidas muito bem e pareciam se divertir.
- A que devemos a honra de uma garota tão nova estar contra a coroa?
- Britânica, estou contra a coroa de meu país.
- Qual são seus motivos? – ele continuou.
- Esta em vantagem, respondi sua pergunta. Agora me de uma resposta. Contra quem esta?
- Britânica. Quero acabar com os gêmeos. Príncipe Harry e Princesa Elizabeth.
- Aí cacete. – disse Carly
- Odeio esse cara. – disse Pedro
- Continue Lizie, esta indo bem. – foi Chloe quem disse isso.
Eu sorri.
- Uma boa escolha, devo dizer. – respondi. Beleza olha a que ponto chegou. Estou mesmo dizendo que matar a mim e ao meu irmão é uma boa escolha?
- Agora me diga seus motivos?
- Raiva, os sangues azuis tem apenas feito mal para a Coroa, nós sangues negros temos consegui-la de volta, antes que seja tarde demais.
- Os nossos motivos são os mesmos, devo dizer. – ele respondeu e eu sorri.
- Elizabeth, não perca o foco. Precisamos de tempo. – disse Chloe.
- Mas ainda acho que não estamos prontos para o ataque de segunda-feira. – eu disse
- Como assim? – ele perguntou.
- Os garotos de Toledo podem estar recebendo treinamento e ter armas, já nós estamos nos conhecendo hoje. Temos que nos conhecer melhor antes de trabalharmos juntos em assassinatos.
- Sim, sim, é uma teoria muito interessante. – ele respondeu pensativo.
- Boaaaaaa Lizie! – gritou Carly quase me ensurdecendo.
- Aí. – murmurei.
- Esta bem? – ele perguntou.
- Estou apenas meio atordoada com a música alta. – respondi.
- Desculpa Lizie. – disse Carly.
- Ainda não sei seu nome. – ele disse.
- El... Christina Doublé. – droga, eu me enrosquei.
- Tem certeza? – ele perguntou rindo e eu assenti rindo também. – Bem senhorita Doublé. Sou lorde Jacobs, me chame de Phil. Sabe, Philippe Jacobs.
- Chame-me de Chistina.
- Pessoal, queiram se reunir em torno da mesa principal.
- Venha Christina. – ele me deu o braço e eu aceitei.
Caminhamos até a enorme mesa principal onde todos se sentavam.
- Como estão suas propostas de planos de ataque para segunda? – um velho perguntou.
- Tenho uma proposta, aliás, Chistina tem uma proposta - disse Lorde Jacobs.
- Diga sua proposta menina. – disse o velho.
Eu me levantei e comecei.
- Não temos sincronia nenhuma, estamos nos conhecendo hoje. Os meninos de Toledo são amigos, podem estar treinando, podem ter armas como assassinaremos juntos alguém sendo que nunca trabalhos juntos?
- Sim, sim, ela esta certa. – disse o velho para todos. Eu sorri e voltei a me sentar.
- Quem é a favor de atrasarmos o ataque para podermos nos fortalecer? – perguntei.
Mais da metade levantou o braço.
- Certo, então o ataque esta oficialmente adiado para daqui a uma semana. Na segunda seguinte aquela que estava marcado vocês invadiram Toledo. Eu devo voltar para a Inglaterra e trabalhar na família real. – eu disse.
Esta reunião acabou e todos voltaram a dançar. Lorde Jacobs me chamou para dançar foi aí que:
- Lizie, você foi bem, temos tempo o suficiente, mas estamos ferradas. – devo ter feito uma expressão estranha, pois Philippe perguntou se eu estava bem. Respondi que sim.
- Lizie saia daí. AGORA! – gritou Chloe.
- Eu já volto. Só vou ao banheiro. – eu lhe disse.
- Certo, volte logo Princesa. – ele sussurrou em meu ouvido. Princesa? Ele sabia.
- Cacete, estamos ferrados. – disse Carly percebendo.
- Muito, muito ferrados. – disse Pedro
- Vocês não sabem nem metade da situação. – disse Chloe.
- O que esta vendo Chloe? – murmurei.
- Vá para o banheiro, ele esta te seguindo.
- Estou indo te ajudar Lizie. – disse Carly
- Estarei no telhado, só diga “bomba” se jogue no chão que eu explodo. – disse Pedro.
Entrei no banheiro e logo pude ouvir a porta se abrindo e ele entrando. Pressionei o pingente e logo o arco apareceu em minha mão e a aljava em minhas costas. Peguei uma flecha e mirei o arco. Ele apareceu e não me surpreendi ao ver a lança em sua mão.
- Você atira, eu atiro. – ele disse. Mas ele me surpreendeu quando soltou a lança e em um movimento rápido tacou meu arco longe. Ele tinha uma adaga em sua mão agora e eu não conseguia alcançar meu pé. Ele me estava incapacitando disso.
- Achou mesmo que conseguiria vir aqui, se passar por sangue negro e sair intacta? Eu pesquiso muito sobre você e seu irmão, que alias tem feito muito sucesso no Youtube. Relaxa só eu sei que foi ele e aqueles outros garotos da nobreza. É claro que também sei quem os produziu, não é mesmo Lizie?
Nisso ele pegou meu braço e passou a lamina por ele, assim abrindo um corte enorme e não muito profundo. Ele repetiu os cortes em vários lugares e Chloe se desesperava. Quando ele ia m matar. Sussurei: “Bomba!” e me taquei no chão. Não deu tempo nem de ele pensar e Pedro explodiu o telhado e apareceu ao meu lado. Ao mesmo tempo em que Carly apareceu de uma das cabines do banheiro.
- Eu não morri. – foi o que ele disse.
- Mas vai morrer. – disse Carly.
Peguei meu arco e minha flecha e mirei em seu coração.
- Quer que eu o faça? – perguntou Pedro. Comecei a me lembrar de que ele queria me matar, queria matar o MEU IRMÃO!
- Não Pedro, ele vai ser morto pela flecha de quem ele desejava matar. – eu respondi. E me direcionei a ele. – Você nunca, mas nunca vai encostar um dedo em meu irmão. Pode ter me machucado. Mas o Harry não!
Então eu atirei. Atirei para matar e o sangue jorrou dele, sangue negro. Pedro e Carly apunhalaram uma adaga nele e retiraram a flecha. Olhei para o corpo e me senti mal. Tentava enfiar na minha cabeça que eu era inteligente o suficiente para saber que se não o matasse ele mataria meu irmão e a mim. Mas o inteligente é aquele que sabe quando NÃO matar. Ele não tinha jeito.
- Corram, temos que sair daqui AGORA! – disse Chloe aparecendo de outra cabine – Aí meu Deus Lizie!  O que aconteceu com você?
Foi aí que me virei para o espelho e vi, o sangue que saia de mim não era vermelho. Era azul, azul real.

Então, o que estão achando?
Beijo,
Julieta

2 comentários:

  1. Ai que perfeitooooooooooooooooooooooooooo vc tem q continuaaarrrrrrr!!!!!!!!!!!!

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  2. Concordo
    vc tem q continuar

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E ai liamdas, que tal deixarem um comentários, pode ajudar bastante!